quarta-feira, 31 de julho de 2013

Na terra dos pobres

Cristina Espírito Santo e a Comporta

Cristina Espírito Santo reage à polémica desencadeada por declarações suas publicadas na última Revista do Expresso.
Expresso12:58 Quarta feira, 31 de julho de 2013


Em reacção à polémica desencadeada nas redes sociais por causa de declarações de Cristina Espírito Santo sobre o estado de espírito de quem passa férias na Comporta, publicada na Revista do Expresso no passado sábado, a empresária solicitou a publicação do seguinte texto:

"Em relação à frase que me foi atribuída na reportagem da revista do Expresso do passado fim de semana, intitulada 'Como se vive no refúgio das elites', gostava de esclarecer que, não obstante considerar que se verificou um inapropriado e descontextualizado aproveitamento das minhas declarações, não posso deixar de admitir que fui infeliz na forma como me expressei.

Não penso o que saiu publicado no Expresso, nem me revejo na síntese da declaração que lá vem feita. Por isso peço desculpa a todos a quem ofendi inadvertidamente.

Lamento ainda pela polémica em que envolvi a minha família de forma escusada e involuntária."


Disque o tio pôs a menina de castigo e não a deixa ir à herdade nas próximas duas semanas. E quando lá voltar leva as empregadas, a ver se perde esses tiques de esquerda pobre.

domingo, 28 de julho de 2013

Penitência

Verão sem Eixo do Mal nem Governo Sombra. Tenho de me inscrever num ginásio para voltar a ter objectivos semanais.

receita semanal #249

a todas as perguntas responde “Isso é uma proposta?”

sábado, 27 de julho de 2013

Três de uma vez

rabecada | s. f.

1. [Informal] Arcada, toque de rabeca.
2. [Figurado] Repreensão; difamação; maledicência.
3. Censura; descompostura.


zingarelho | s. m.
(origem obscura)

1. [Informal] Coisa que não tem utilidade ou que não funciona bem.
2. [Informal] Qualquer objecto, aparelho ou mecanismo, geralmente de aspecto ou uso complexo.


resipiscência | s. f.
(latim resipiscentia,-ae)

1. [Religião católica] Reconhecimento da culpa acompanhado de propósito de emenda.
2. Emenda moral.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Eram gémeos!


Alguém diga ao médico que se esqueceu de tirar a segunda criança.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Mas isto sou eu que sou forreta!

O que diz que está baratinho agora é Detroit!

domingo, 21 de julho de 2013

Uma cagarra por dia, não sabe o bem que lhe fazia!

cagarra
(cagar + -arra) s. f.

[Ornitologia] Ave marinha palmípede da família dos procelariídeos, longipene, de bico amarelo e partes inferiores brancas. = CAGARRO, PARDELA-DE-BICO-AMARELO



Coisas que m'enervam

. subir para cima
. descer para baixo
. entrar para dentro
. sair para fora
. deves de
. a própria da pessoa
. vir para cá
. ir para lá
. elo de ligação
. acabamento final
. certeza absoluta
. quantia exacta
. nos dias 8, 9 e 10, inclusive
. expressamente proibido
. em duas metades iguais
. sintomas indicativos
. há anos atrás
. vereador da cidade
. detalhes minuciosos
. a razão é porque
. anexo junto à carta
. todos foram unânimes
. facto real
. encarar de frente
. multidão de pessoas
. amanhecer do dia
. criação nova
. empréstimo temporário
. surpresa inesperada
. planear antecipadamente
. tenho uma amiga minha
. a última versão definitiva
. comparecer em pessoa
. gritar bem alto
. propriedade característica


..mas isto sou eu que sou uma pessoa esquisitinha.

receita semanal #248

finge que não existe amanhã.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Portugal #3

Portugal #2

Portugal #1

domingo, 14 de julho de 2013

receita semanal #247

adopta um dia sem comer carne.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Inability of mine

Can't seem to find the beauty in the break down.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Vida de adulto


A tristeza é só nossa e para se merecer alguém é preciso merecermo-nos primeiro a nós próprios, julgo eu.

As pessoas começam a falar porque não aguentam o silêncio.

Tudo é melhor do que não me fazer nada e você faz-me até demais. Má.

Obrigada por estes dias. Julguei-me feliz. A ilusão é muito importante.

Sim, podemos ser suficientes para várias pessoas mas somos sempre insuficientes para uma só.

Sim, incansavalemente escavamos túneis dentro de nós para aí nos perdermos.

A cama é grande e só do meu lado esta desfeita. Acordo à procura do corpo que faz falta e só tenho o meu que está a mais.

A maldade turva o olhar, não o dos outros, mas o nosso. Não é preciso ter em conta as consequências, é no próprio fazer que a culpa se mede.

E o amor precisa de mais cuidados do que um jardim. Todos os dias é preciso regar o nosso amor. E podar os ramos mortos.

De vez em quando o mundo também precisa de descansar. Admira as árvores e as nuvens e a sua indiferença por ti. Não queiras ser o centro de nada. À tua volta descobre o que não és. A frivolidade gasta a alma numa inútil correria. Sê humilde e sensata. Se for preciso torna-te pesada como uma pedra que embora pisada, não se levanta contra ninguém. E se for preciso sê o chicote que corta, doce e alegre Leonor.

Tenho de ter cuidado com as palavras. Muitas vezes põem-se umas atrás das outras só porque lhes apetece e não querem dizer absolutamente nada.

Sim, é verdade, tanto dava um bom treinador de boxe como um eficiente conservador de museu.

Fazer o engano é muito mais fácil que dizer a verdade. Assim como finjo ser diferente dos outros; assim como eu finjo ser uma pessoa só, também os outros se enganam, por humildade e inteligência, pensando que eu sou igual a eles.

Um ponto e vírgula geralmente indicia a ineficácia das frases que une (…).


É a loucura!

Sabes que vale a pena fazer anos quando a Fnac te oferece um desconto de 5€ numa compra de 25 ou mais.

domingo, 7 de julho de 2013

receita semanal #246

amadurece.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Baby & Me

terça-feira, 2 de julho de 2013

O menos mau já serve

A vantagem de se chegar ao péssimo é que o que quer que venha a seguir será sempre melhor.

Silva, escuta:

Irregular funcionamento das Instituições.

Quem vem atrás que feche Portas.

A saída de Paulo Portas compromete seriamente a continuidade do Governo, uma vez que a saída do parceiro de coligação deixa não só o executivo fragilizado, mas também sem a maioria na Assembleia da República.

Nesta tarde de terça-feira o Presidente da República afastou a possibilidade de demitir o primeiro-ministro, afirmando que o Governo responde à Assembleia da República.
Este fim-de-semana o CDS-PP realiza o seu congresso.

A demissão de Portas ocorreu meia hora antes de Maria Luís Albuquerque tomar posse como ministra das Finanças.

Paulo Portas tinha em mãos neste momento a elaboração do guião da reforma do Estado que devia ser apresentado no dia 15 deste mês.


in Público Online

Só trocava a ordem da última frase.

A infinita estupidez de Passos Coelho

Daniel Oliveira


Faz todo o sentido que Vítor Gaspar se tenha demitido por causa das cedências de Nuno Crato aos professores. Elas não foram apenas uma monumental desautorização das suas imposições a todos os ministérios. Tiveram efeitos orçamentais significativos, deixaram a troika de cabelos em pé e foram um prenúncio do que espera Passos Coelho na sua tão desejada "reforma do Estado". Provaram que nenhum governo pode, com o mínimo de paz social, fazer o "ajustamento" que agora se propõe. Se o querem terão de suportar a paralisação do País. Desse ponto de vista, a greve dos professores aos exames e as suas consequências politicas são uma importantíssima lição para os que se opõe a este rumo mas não querem fazer ondas. Ou estão disponíveis para um combate tão agressivo como a politica imposta pela troika ou aceitam a derrota de uma vez por todas. Os professores mostraram como se ganha a guerra política das nossas vidas (sim, o confronto com a agenda da austeridade determinará a vida das próximas gerações). Agora resta saber quem está disponível para tanta dureza.

Se a demissão de Vítor Gaspar foi por causa da aprovação, por parte dos deputados da maioria, das recomendações do PS para a politica económica, então estamos perante um homem distraído. Só agora percebeu que apenas Passos e Cavaco o seguravam? Sentiu-se desautorizado. Mas espanta-se? Não foi ele que exibiu de forma absurda a sua autoridade no famoso despacho que paralisou os ministérios depois da decisão do tribunal Constitucional? Não foi ele que lançou a inútil confusão na Função Pública com a história dos subsídios? Julgava o quê? Que por, como orgulhosamente disse, não ser eleito as regras da politica não se aplicavam a ele? Se foi por isto que Gaspar se demitiu, o seu alheamento face à realidade que o rodeia é ainda maior do que eu supunha. Ele, que desautorizou todo o governo, os deputados e o parceiro de coligação várias vezes, julgava que estava a salvo da devida resposta.

Há também a possibilidade de Vítor Gaspar se ter demitido pelas razões que apresentou na sua carta: porque as suas politicas tiveram efeitos recessivos e isso desequilibrou as contas públicas, deixando-o fragilizado politicamente. Seria uma extraordinária confissão a que o primeiro-ministro deveria prestar atenção: tudo o que Gaspar escreveu sobre a sua própria situação se aplica à de Pedro Passos Coelho.

Seja qual for a razão para a demissão de Gaspar, sabemos que há uma coisa que não muda: Pedro Passos Coelho continua o mesmo desastre politico de sempre. É verdade que a demissão de Gaspar era a demissão de quase tudo o que Passos defendeu nos dois últimos anos. E o princípio do fim. Mas, perante este revés, tinha, com a escolha de Paulo Macedo, a possibilidade de dar um novo fôlego politico ao seu governo. Não duraria muito o estado de graça. Mas sempre era um tempo para respirar. Quem escolheu Passos para substituir Gaspar? Maria Luís Albuquerque.

Umbilicalmente ligada a todas as decisões que foram tomadas nos últimas semanas, trata-se de uma solução de continuidade, sem a vantagem (para o governo) de ter relações próximas com a troika. Ou seja, é uma espécie de Vítor Gaspar da loja dos 300. Percebo o que move Passos: cercado no seu próprio governo não quis escolher um dos que se opôs a algumas das medidas das Finanças. O que prova o extraordinário isolamento de Passos Coelho. Não apenas no Pais. Não apenas na coligação. Não apenas no PSD. Mas no próprio Conselho de Ministros.

Mas o mais grave é mesmo a relação de Maria Luís Albuquerque com os contratos swap, as omissões e mentiras que foi transmitido em todo este processo e a purga de secretários de Estado que liderou por terem assinado contratos em tudo semelhantes aos que ela própria assinou na Refer. Todo este processo deveria servir de aviso de Passos Coelho. Mas os avisos, por mais claros que sejam, é coisa que o primeiro-ministro nunca entende.

Antes de saber da demissão de Gaspar tinha escrito, para hoje, um texto em que explicava que Maria Luís Albuquerque, com tudo o que já se sabe sobre dossiê dos swap, não tinha condições para continuar a ocupar o lugar de secretaria de Estado. O meu texto ficou desactualizado. A senhora foi promovida a ministra. O que prova que até eu continua a subvalorizar a infinita estupidez de Pedro Passos Coelho. Swaps. Vai ser esse o assunto dos próximos meses. Deixando a nova ministra a ferver em lume brando, de revelação em revelação até à revelação final. Não espanta que Passos não o perceba. Afinal de contas, este é o homem que levou Miguel Relvas, que toda a gente sabia quem era, para o governo.

Best of Vitor Gaspar



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Entretanto no Brasil..


Adoro Portugal!