domingo, 25 de outubro de 2009

trivia #8

Os nomes das minhas escolas:



Conde Ferreira

Joaquim Ferreira dos Santos (Vila Mea, Campanhã, Porto, 4 de Outubro de 1782 — Bonfim, Porto, 24 de Março de 1866), 1.º barão, 1.º visconde e 1.º conde de Ferreira, foi um comerciante e filantropo português. Tendo conseguido uma grande fortuna no Brasil e em África, em boa parte pelo tráfico de escravos de Angola para o Brasil, após o seu regresso a Portugal dedicou-se à filantropia: fez construir 120 escolas primárias em Portugal e contribuiu com valiosos donativos para a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, para a Santa Casa da Misericórdia do Porto e para outras instituições de beneficência. Tendo contribuído financeiramente para a causa de D. Maria II de Portugal, a rainha elevou-o a barão em 1842, a visconde em 1843 e a conde em 1856. Com o que sobrou da sua herança foi fundado no Porto um hospital para doentes mentais que ainda ostenta o seu nome. Foi Par do Reino, fidalgo cavaleiro da Casa Real, do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, comendador da Ordem de Cristo e grã-cruz da Ordem de Isabel a Católica.




Mendonça Furtado

Dom Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque, 1.º Conde do Lavradio (Lavradio, 1610 — Lisboa, 1677) foi um nobre e militar português. Participou da Guerra da Restauração. Esteve na Índia por quatro vezes, servindo ao Conselho de Governo Interino. Em 1671, foi nomeado 31.º Vice-rei da Índia e 54.º Governador da Índia. Ao retornar a Portugal, no final de seu vice-reinado, faleceu ainda em mar, perto de Lisboa. Foi feito Conde do Lavradio por Dom Pedro II de Portugal, em 16 de Março de 1670. Por ter morrido sem deixar herdeiros o título extinguiu-se, tornando a ser criado em 17 de Janeiro de 1725, por Dom João V de Portugal.



Alfredo da Silva

Alfredo da Silva (Lisboa, 30 de Junho de 1871 — Sintra, 22 de Agosto 1942) foi um industrial português um dos maiores empreendedores numa época em que contrastava com o ritmo de Portugal. Foi inclusivamente o fundador de um império abrangendo empresas emblemáticas, como a Companhia União Fabril (CUF), a Tabaqueira, o Estaleiro da Rocha do Conde de Óbidos (depois Lisnave), a Carris, o Banco Totta e Companhia de Seguros Império.
Filho de um comerciante com alguns negócios, foi estudar para França até à morte do pai que o obrigou a regressar, matriculando-se no Curso Superior de Comércio. Em 1890, com apenas 19 anos, Alfredo tornou-se gestor da herança da família. Três anos mais tarde já era administrador da Companhia Aliança Fabril (CAF) e do Banco Lusitano. Aos 26 anos, concebeu um projecto audacioso: a fusão da sua empresa, a CAF, com a CUF. Era uma questão de sobrevivência: ambas as companhias viviam com severas dificuldades. A 22 de Abril de 1898 foi formalizada a constituição da nova CUF, que doravante produzia sabões, velas e óleos vegetais e viria a tornar-se um gigante da indústria, ao iniciar em Portugal a produção de adubos em grande escala.
Em 1907 a Companhia União Fabril estava em plena expansão e era necessário encontrar um local para instalar novas unidades fabris. Alfredo da Silva escolheu o Barreiro. A pequena vila à beira do Tejo nunca mais viria a ser a mesma. De resto a empresa veio a espalhar várias fábricas pelo país, empregando 16 mil pessoas ao todo. O lema da CUF era "O que o País não tem, a CUF cria".
Alfredo da Silva foi vítima de dois atentados fracassados o que o conduziu a exilar-se para Espanha e França gerindo a CUF à distância. Foi eleito deputado em 1906 antes de apoiar Sidónio Pais e de conquistar um lugar na Câmara Corporativa logo em 1935. Com o auxílio da grande burguesia, opõe-se frontalmente à lei das 8 horas de trabalho. Apoiou o Estado Novo e manteve uma relação de cordialidade com Oliveira Salazar com evidentes vantagens para ambos, políticas para o ditador e empresariais para Alfredo da Silva. No ano de 1936 é adjudicada a concessão do "Estaleiro da Rocha Conde de Óbidos" pertença da A.G.P.L. à CUF: foi a revolução da construção naval em Portugal e o embrião da Lisnave.
Alfredo da Silva faleceu na sua casa de Sintra a 22 de Agosto de 1942, passando a CUF para o comando do Grupo Mello, composto pelo seu genro Manoel de Mello e seus filhos Jorge de Mello e José de Mello.