segunda-feira, 10 de agosto de 2009

E porque não?

No pico do verão e eu no sofá, de pé ao alto e com gelo, analgésicos a saírem que nem pipocas das tabletes e duas muletas sempre prontas para essa loucura de viagem que são as idas à casa-de-banho. Não posso sair do sofá, não posso trabalhar, e começo a achar que os meus olhos jorram sangue de tanto olharem para o ecrã do computador e para o ecrã da televisão e para as letras e imagens dos livros e revistas e jornais que me acompanham neste momento. Nos entretantos também ando de camisola de manga comprida, só mesmo porque tenho frio.

Podia estar deprimidíssima a enxovalhar a sorte e a vida em geral, as minhas em particular, mas esta estranha coisa que é a vida tem-me dado uma confiança no futuro e um optimismo a tal ponto que eu própria me chego a considerar uma pateta.

Hoje, a deambular pela net, li as palavras que sinto mas que ainda não me tinham saído. É exactamente assim.

Não tenho medo por mim. Nem tenho pena de mim. Mas gostava que, com apenas uma decisão minha, pudesse resolver a vida e pudesse devolver a paz de espírito aos que se preocupam com ela.

1 inputs:

M. disse...

:D

A certeza demora mas eventualmente vem.