Em contagem decrescente para a eterna indecisão

O Sócrates já estragou o que havia a estragar e o que não havia a estragar (e ainda mais um bocadinho); já gastou o que havia a gastar e o que não havia a gastar (e ainda mais um bocadinho); é hipócrita e mentiroso, por demais confirmado e ainda mais por ele ignorado – Será que a la la land em que o Sócrates vive está aberta a novos habitantes?

O Passos Coelho quer acabar com o Ministério da Cultura (menos ministérios sim, tudo bem, concordamos; menos pessoal no governo e na assembleia da república, sim senhora; ACABAR COM O MINISTÉRIO DA CULTURA?!?) – Pergunto-me quantas horas de reunião terão sido precisas para decidir que a cultura não precisa de um ministério?

O Portas continua a ser o anão que quer porque quer chegar à prateleira de cima sem ir buscar o escadote; continua a ser um demagogo de primeira categoria (a única coisa em que lá chegou) e nós continuamos a pagar os submarinos – E a seguir, porta-aviões?

O Jerónimo ainda não sabe que a sociedade actual não é composta apenas por “operários e patrões”, por “povo e burguesia”. Também ainda não sabe que estamos mesmo na União Europeia e, pelos vistos, ainda não aceitou que o FMI já trouxe os quadros para pendurar na parede e os naprons para a mesinha da sala – A sério, eu juro, o Salazar já morreu.. mesmo!

O Louçã.. o Louçã.. … Eu até gosto do Portas (o outro Portas).. E gosto daquele Daniel barbudo e meio gago.. Mas o Louçã.. … – Tanto e, ao mesmo tempo, tão pouco para dizer..