Moura Guedes contou que a decisão de suspender o Jornal de Sexta foi tomada em Espanha e desmentiu Bernardo Bairrão, reiterando que este lhe contou ter sido o socialista António Vitorino a pressionar a Prisa para acabar com o programa (ao PÚBLICO, Bairrão manteve a sua versão). E Manuela Moura Guedes revelou novos dados: "Juan Luís Cébrian [patrão da Prisa] contou a várias pessoas que estava farto de receber telefonemas do primeiro-ministro, porque Sócrates até tinha ligado para o rei de Espanha, tentando que este pressionasse a Prisa" - uma dessas pessoas foi Balsemão. Questionado depois pela deputada do CDS Cecília Meireles, que mencionou o seu cavalheirismo, o patrão da Impresa aproveitou essa sua característica para se recusar a comentar o assunto.
in Público Online
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