segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Luckyday

Só há uma pessoa no (meu) mundo a quem perdoo que repetidamente diga “hades”. É que di-lo de uma forma tão despreocupada que não consigo corrigir-lhe o erro no segundo em que o profere. E depois, poucos segundos depois, invariavelmente, apercebe-se da calinada e olha-me com olhos esbugalhados, agora já com menos despreocupação, e diz com ar meio arrependido “hás.. de.. HÁS.. de..”. E eu faço o meu ar de velha professora primária e respondo-lhe, invariavelmente, “Ah bom..”.

Não tenho dúvidas de que passaremos toda a vida nisto, até porque ainda não te consegui convencer de que “secalhar” não é (mesmo, a sério.. acredita!) uma palavra.