O meu braço esquerdo foi o repasto de uma melga/mosquito (qual é a diferença?!) numa destas noites. Estou picada de cima a baixo. No mindinho, no dedo médio, no pulso, no antebraço (duas vezes), no cotovelo e no bíceps.
Aquilo que foram umas dentadinhas de prazer para aquela cabra (da melga), vai ser para mim uma semana de comichão, calor e desconforto. Matei uma melga entretanto, mas não sei se foi esta (a cabra).
Entrei, portanto, oficialmente na minha época de repelentes de todo o tipo – para o corpo, para a casa, para o ar; em vela, em spray, em stick, em creme, em líquido de ligar à electricidade... A partir de hoje estão então proibidos comentários ao meu cheiro ou até cor de pele (coisas que repelem melgas não podem dar um bronze fabuloso, certo?).
Não é fácil viver com um sangue tão deliciosamente apetecível, meus caros. Não é fácil.
A IMAGEM: Jori Bolton, 2024
Há 1 dia
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