domingo, 14 de dezembro de 2008

CRM

Há dias em que não há recursos que nos valham. Há dias em que não há experiências ou conhecimentos que nos valham. Há dias em que o melhor é mesmo "voltar ao básico".

Vou calmamente jantar, ouvir a opinião do Marcelo acerca de tudo e de nada, deitar-me e dormir no meu pânico controlado. Logo finjo que só penso no resto quando tiver tempo.


A quem tenha energia positiva para dar, velas e/ou santinhos, agradece-se o que houver para dar a terceiros nos próximos dois dias. Se não der muito trabalho. Obrigada.

3 inputs:

Joana disse...

As que se acenderem por mim, deixo que te iluminem...

Mas não me fiando nisso, aconselho força e perseverança. E talvez aquilo que sempre recomendo:

calma, descontração e estupidez natural.

Esta ultima em doses colossais...

Tudo correrá bem ;) Hope so.

Beijinhos

Anonymous disse...

Respira fundo e conta até 33.
Verás que isso passa.
Pela simples razão de não ter justificação !!!...

As velinhas até estão permanentemente "acesas" nas nossas mentes mas... a auto-confiança justificada é indispensável e garantidamente eficiente !!!

1 beijo

RM disse...

Partilho contigo... Estou na arabia saudita, onde tudo e diferente e onde as mulheres nao sao nada. Finjo quando me deito, que o que oico na rua nao me afecta. Envio mensagens para portugal dizendo aos que me sao queridos que os amo, mas por dentro tenho um panico terrivel. O telefone toca e falam em arabe... O panico aumenta! O som da reza la fora ecoa brutalidades no meu quarto e eu nao sei o que hei de fazer. Vou ouvir musica... Nao! Tenho que me habituar a isto, e nao tenho medo, finjo...
Acendemos velas por vezes dentro de nos nos lugares mais distantes da nossa casa, da nossa cama que tanto desejava. Do meu aconchego! Estamos todos dentro do mesmo barco... Precisamos mesmo de nos deixar ir ao basico por vezes, deixar que o corpo se acalme e pensar que mais logo ja vou estar melhor. A vela esta acesa, e pelo andar das coisas vai ficar desta maneira. Forca!!