sábado, 7 de outubro de 2006

amor-te

O sofrimento acabou, finalmente. Os rostos são serenos como crianças que dormem um sono há muito desejado. Não há tristeza, nem dor. Apenas uma paz sublime revelada a preto e branco. Lemos as suas vidas, longas ou curtas, tristes ou alegres. Em comum têm o facto de saberem que vão morrer em breve. As reacções variam: medo, rejeição ou aceitação...Acima de tudo, percebe-se que se está vivo, naquele momento, e que tudo é de repente muito importante. Nós que ainda existimos voltamos ao interior da mãe (d’água) para encontrarmos esta vida adormecida, esperando o próximo capítulo. É uma experiência interior forte mas sem morbidez, nem choque. Porque sabemos, como também eles sabiam, que “nenhum ser pode desintegrar-se em nada, a eternidade em tudo se manifesta.”


ONDE
Mãe d’Água das Amoreiras Jardim das Amoreiras

QUANDO
Até dia 28 Out. das 10h às 18h

QUANTO
5€ a 10€