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A arte faz parte da minha vida, como, certamente, fará parte da vida da grande maioria das pessoas. Mesmo aquelas que não lhe têm grande estima são, directa ou indirectamente, afectados e invadidos por ela diariamente, muitas vezes sem sequer se aperceberem disso.
Mas não é fácil conseguir definir o que é isto de arte por palavras, nem mesmo com a ajuda de um (bom) dicionário. Decidi ir procurar, mesmo sem entrar em grandes pesquisas técnicas, e encontrei isto:

do Lat. arte
s. f.,
conjunto de preceitos ou regras para bem dizer ou fazer qualquer coisa;
tratado, livro que contém esses preceitos;
artifício;
ardil;
faculdade;
talento;
habilidade;
ofício;
profissão;
indústria;
diabrura.

Confesso que fiquei desiludida com a definição. A arte é(-me) tão mais que isso que cheguei à conclusão de que há coisas que são, definitivamente, mais fáceis de simplesmente sentir (outro conceito que daria uma imensa reflexão).
Hoje quando vinha para casa, depois de mais um dia cansativo, a contemplar o Sol e as nuvens brancas no céu azul que se reflectiam no rio Tejo, pus-me a pensar nisto:

É a arte que imita a vida ou a vida que imita a arte?