terça-feira, 24 de maio de 2005

A magia do futebol

Não me sinto no direito/dever de apontar o dedo aos outros, de atirar a primeira (ou última) pedra e estipular o que está certo ou errado. Mas, pensando seriamente nisso, acho que é um mundo muito triste este em que vivemos quando somos confrontados com situações como a que ocorreu na Av. dos Aliados, no passado Domingo.

Não me sinto no direito/dever de insultar quem cometeu tais actos (como muito me apetece fazer depois de ver as imagens e ter lido o que se passou), mas o ser humano desilude-me com atitudes destas. E reforça-me a ideia de que, tal como de Matemática e Português, também precisamos de disciplinas como Educação Cívica, Direitos Humanos, Filosofia.. ou de aprender conceitos como Respeito, Igualdade, Fraternidade, Democracia. Entre muitas outras coisas que ainda nos faltam.

É muito triste e revoltante ver cenas destas em pleno século XXI. Muito mesmo.

4 inputs:

Anónimo disse...

Quem esteve presente, sabe que também no estádio aconteceram situações de falta de civismo.. Diria mesmo de 2 dedos de testa.. Enfim.. Não sei se o problema é meu mas: Ontem a magia do futebol a mim cansou-me.. Ou então passou-me ao lado..

Anónimo disse...

tb me entristeceu... e eu ouvi-o pela boca de colegas meus portuenses (e portistas) "toda a gente sabe q a av. dos aliados é só para o FCP... foram para lá e levaram, claro"... e eu pensei apartheid all over again?!

Anónimo disse...

Apesar de ter ido ao Porto e ver o Benfica sagrar-se campeão, e de isso me ter enchido de orgulho e satisfação, e de ainda depois ter ido até à Luz, subscrevo o q foi dito...fiquei cansado da festa, pq no final ja n havia festa nenhuma, eram 5 da manhã e só pensava em cm sair da dali inteiro, pq tanto fora cm dentro do estádio estava rodeado de verdadeiros animais, n racionais, n benfiquistas sem qq senso de nada, apenas embuidos de um apelo à destruição e à maldade pura...CE

O Puto disse...

A verdadeira natureza humana expõe-se nas situações extremas, seja ela boa ou má. Aqui, foi o segundo caso.