sábado, 18 de março de 2006

Esta merece

Na onda da crítica aos ___________ *não encontrei o adjectivo correcto, pelo que fica à escolha do caro leitor preencher este espaço* serviços públicos deste nosso Portugal, aqui fica a transcrição de um mail que recebi recentemente de uma amiga (professora.. pobre coitada..).

Ora atente neste espectáculo:

Serviço on line de esclarecimento de dúvidas do Ministério da Educação sobre a candidatura trianual de 2006/2009.

Mensagem original:

Sou professor QZP, quero mudar de CAE e/ou ser colocado em quadro de escola. No ponto 4.1.3 devo escrever sim ou não, já que não coloquei nenhuma escola da minha CAE actual. No caso de não ser colocado é que farei a afectação não é verdade? Assim, devo colocar sim ou não nesse ponto?
Com os melhores cumprimentos,
Abel José Santos Leite

Resposta à mensagem recebida pelo DGRHE em 14-03-2006 20:15:56:

Caro Candidato
É da responsabilidade do candidato o preenchimento da candidatura inteligente. Aconselha-se a consulta do Decreto-Lei n.º 20/2006, de 31/01, do Aviso de Abertura nº. 1274-A/2006 e o Manual de Instruções, todos eles disponíveis na página da DGRHE. Com os melhores cumprimentos.
FAfonsoDSRPD

Resposta a FAfonso:
Caro/a respondente,
Para prestar o serviço que me acabou de prestar, o seu serviço, isto é, aquilo que é o fundamento do seu salário, não deveria existir, pelo que, por maioria de razão, a sua função deveria ser processada, automaticamente, por uma máquina. Temos, pois, um serviço inútil encabeçado por uma pessoa inútil. No entanto, e apesar da inutilidade que é responder a um inútil de um serviço inútil, aproveito para esclarecer que a 'candidatura inteligente' (e é com esforço que me abstenho de falar de inteligência) não é clara no ponto sobre a qual questionei, inutilmente, um serviço inútil, ocupado por uma pessoa inútil. Folgo em saber que a responsabilidade da candidatura é minha e não de um funcionário inútil, de um serviço inútil, pelo que, inutilmente me despeço, pedindo desculpa por ter importunado, inutilmente, o seu trabalho inútil, do tal serviço inútil, para que possa continuar a patentear a outros candidatos a sua inutilidade, a do seu serviço e a do seu vencimento.
Abel José Santos Leite



E mai nada..