quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Paixão em três actos

Já depois da meia-noite daquele a que todos chamam o dia dos namorados, aqui fica o estudo científico que define a química da paixão, começando nas hormonas e, por vezes, acabando numa emoção chamada amor.

LUXÚRIA (pulsão sexual) – engloba feromonas, o “faro” que motiva a escolha, testosterona e estrogénio, que activam o instinto sexual.
ENVOLVIMENTO (sedução/sexo) – inclui dopamina, que gera euforia e desejo, norepinefrina, aumenta a pulsação e a sudação, serotonina, produz a sensação de prazer e excitação, e endorfinas, que criam bem-estar.
COMPROMISSO (pós-sexo) – composto por oxitocina, responsável pelo vínculo mãe-filho e também pela fidelidade, vasopressina, que confere sentimento de união, e novamente endorfinas, que proporcionam a sensação de bem-estar.

Tudo o resto caracteriza-se pela especificidade de cada relação. E assim acontece..

4 inputs:

MPR disse...

Tudo assim acontece ponto e virgula. Por muito que se queira decompor em compostos quimicos as relações humanas acho que a demonstração por absurdo invalida essa conclusão. Todos os corpos, ou a maioria pelo menos, produz essas hormonas e compostos. No entanto não nos apaixonamos, não nos fidelizamos, nem vamos para a cama com toda a gente. Como dizia Carl Sagan, se juntarmos os componentes quimicos nas proporções certas que compõem o ser humano num caldeirão e mexermos muito bem não temos um homem. O que nos define, mesmo fisicamente, não são os elementos individuais, mas a forma complexa e maravilhosa com que se interligam. E as emoções humanas vão muito além de simples interligações quimicas ou impulsos eléctricos no cérebro...

mir disse...

claro q n.. nem era isso q queria dizer.. o comentário final era c um sentido irónico exactamente por se estar a resumir a tão pouco aquilo q sp me pareceu (e parecerá) ser a parte mais complexa e interessante do ser humano: a capacidade de sentir.

MPR disse...

Ok... não tinha percebido a tua "entoação"! :)

cvarao disse...

PERFEITO!